Os indivíduos e ONG´s que atualmente atuam por mudanças nas políticas sobre drogas na Itália têm sofrendo uma recente onda de ataques por parte do Governo. Além do fechamento de sites como o Psicoattivos e da prisão de usuários e cultivadores, a recém morte do ativista Aldo Bianzino chama atenção para a gravidade do momento.
Na noite da sexta-feira, 12 de outubro, a polícia italiana invadiu a casa onde Aldo (44 anos) morava com sua companheira Roberta e o prendeu por estar cultivando Cannabis para consumo próprio.
No dia 13 o advogado do casal ligou para Roberta afirmando que Aldo estava bem e preocupado com ela. Porém, na manha do dia seguinte uma amiga ligou para Roberta afirmando que “Havia um problema”. O “problema” é que Aldo estava morto e Roberta não poderia ver o corpo. Após alguns dias os exames confirmaram o que já suspeitavam o círculo de amigos e ativistas mais próximos.
Aldo foi morto em condições bastante obscuras e suspeitas. Em seu corpo haviam marcas de espancamento e apresentavam diversas escoriações, costelas quebradas e outros sinais de tortura. Esse tipo de postura não pode ser tolerada. A Democracia só pode existir quando todas as opções de diálogo são aceitas como legitimas e os cidadãos podem expressar suas opiniões livremente. A censura ou a repressão ao debate e questionamento de políticas públicas não pode ser tolerado em nenhuma nação que queira ser considerada um Estado Democrático de Direito. O cultivo ou consumo de maconha ou de outras drogas não pode ser motivo para a repressão política, muito menos para o assassinato de militantes políticos.
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Saiba mais: Encod; Antiproibizionist; Lettera 22; Observatório da Cannabis